terça-feira, 7 de setembro de 2010

É muito difícil continuar acreditando no amor quando se ouve da pessoa que amada que ela ama uma outra pessoa,e o pior, que essa pessoa já foi amada por ela no passado (Você se sente no momento assim: sou a pior pessoa do mundo).
O amor é uma coisa feita só para os egoístas,tão egoístas que são capazes de chantagens emocionais surpreendentes,chantagens do tipo que nasce,cresce e morre. E o amor é tão egoísta que chega a “acreditar” que o resultado dessa chantagem é puro amor materializado! Fala sério,pra mim o nome disso é sofrimento mal planejado.
Acho que vou continuar não acreditando nesse tal de amor. Que na verdade só faz pessoas deixarem de acreditar em si.

sábado, 1 de maio de 2010

Por favor,alguém avisa pra ele que lhe
espero em cada esquina do mundo...
pra que eu passa me encontrar
cada vez que me perco!

Por favor,alguém pede pra ele
não parar de me olhar
porque a amizade já é tão forte
que nos comunicamos só som os olhos,
e sem os seus olhos,eu me perco!

Por favor,alguém avisa à ele que há anos eu me
encontrava perdida...
mas depois de ter lhe conhecido...
me perco de propósito..
pra que ele me ache e todas as esquinas do mundo!
E fui encontrada!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Abraços Partidos

Logo agora que ele desistiu do amor,se apaixona por um homem que desistiu viver.
Depois de anos se recuperando de um ferida exposta e quase imortal,ela é machucada de novo.
Se dedica tanto a esse amor ,que confunde tal sentimento por devoção. Se esqueceu totalmente dela, e se tornou somente aquilo que sente.
E seus Abraços Partidos, que insistem em partir o resto de tudo: - Abraços Partidos é um turbilhão de sentimentos e candentes, da fatalidade de acontecimentos não esperados à emoções presentes. Uma história emocionante e terrível, cuja imagem mais expressiva é a foto de dois amantes abraçados, esfacelada em mil pedaços,por não conseguirem viver aquilo que queriam.
Que a vida venha surpreendê-los,pra que o que já foi partido volte a viver,e que os mil pedaços dos amantes voltem a se encontrar,como um quebra-cabeça!

terça-feira, 27 de abril de 2010

D e l í r i o

Não interprete mal,isso não é um pedido de casamento,é só um pedido qualquer:
-Fica comigo pra sempre?
É que gosto de amanhecer e ter ver do meu lado,você é lindo acordando...concorda comigo!?
Eu não sei o que ainda te prende,mas digo por mim...
-Adoro fazer tudo “errado” com você!
Agente foge do mundo,se esconde no primeiro lugar vazio,trocamos milhares de palavras,rimos um da cara do outro. Você me congela com o olhar que só você sabe me lançar...eu paro,você chega perto...eu me excito com o se cheiro...você me agarra pela boca e eu me agarro na sua nuca..e devaneio! Como eu queria que fosse pra sempre, porque não!?...Você fala baixinho: -Sabe o que eu estou morrendo de vontade de fazer!? (e o delírio aumenta ainda mais)..eu respondo: -Eu sei o que você quer,você quer me....(que isso fique entre nossas bocas,que acabaram de dar risadas,certo!? ).
E pronto,fui pro céu!!!
Pra garantir que irei sempre te ver acordando,dorme comigo!? Acho lindo ver você pegando no sono...concorda comigo!?

Je t'aime, meu xuxu!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Menina Dos Pensamentos Distantes


Era uma menina feliz, como tantas outras. Tinha amigos e namorados, como tantas outras. Sorria, cantava, pulava e dançava, como tantas outras. Mas nessa menina havia algo de diferente.
Seus amigos a olhavam e a percebiam distante, séria, quase estóica. Ao ser questionada respondia apenas:


_Estou pensando.


Seus pensamentos não eram triviais, pueris ou fúteis, eram pensamentos profundos, distantes. O que ela pensava era segredo dela. Ela sabia, e isso bastava. Pra que conversas se ninguém a entenderia? Sabia ser todo o seu pensamento subjetivo demais para qualquer outro.

Ela tinha necessidade de amigos, de pessoas que lhe fizessem sentir alegria. Necessidade de sair, cantar, pular e dançar, de viajar. Tinha necessidade de acreditar que era feliz. Mas essa menina também tinha necessidade de solidão.

Ao ficar só logo percebia a solidão existencial. Se via só no mundo. Sabia que era essencialmente só! Qualquer pessoa, por mais perto fisicamente que estivesse, estava distante anos-luz. Ela, apenas ela, é todo um universo, um universo distante de todos os outros, um universo distante que só quer viver e ser feliz. A consciência de sua solidão não a deixa.

A menina dos pensamentos distantes era só e sabia disso, como poucas outras.


por Rafael Shimoda


Ela

Proteção, muros e muralhas, quem não os constrói diante de si e ao seu redor? Todos nos protegemos contra os outros, não deixamos que se aproximem, que nos conheçam realmente. De fato, alguns constroem verdadeiras fortalezas com direito a exército de elite com armaduras forjadas a partir do lendário adamantium, protegidos por muros de diamante.

Vemos nas ruas rapazes fortes, altos com um semblante ríspido e óculos escuros para dificultar a aproximação. Um olhar mais analítico revela, entretanto, a insegurança em seus gestos: músculos contraídos, boca crispada, um olhar que não está perdido, mas que também não se fixa, acreditam poder usar seus músculos como proteção pra tudo. Retirando seus óculos vemos novamente a insegurança, desta vez, porém, acompanhada de certo receio – busca aceitação. Olhos não podem ser exercitados, não podem criar músculos.

Criamos nossas defesas em camadas, desde a mais singela, aquela que pode ser quebrada por um sorriso, a que deixamos que transponham ao brotar de uma amizade e aquelas forjadas com o metal dos deuses, a que somente em raríssimos casos pode ser transposta, aquelas cujos grilhões nem mesmo nós ousamos retirar-lhes e espiar por trás das pesadas portas.

Quando prestamos bastante atenção, por tempo suficiente, percebemos nossas muralhas ruírem, às vezes de mãos dadas às muralhas dos que nos cercam, às vezes em compasso diferente. Uma conversa: uma muralha a menos. Um gesto e lá se vai mais uma. A convivência derruba algumas e ergue tantas outras. A imagem criada para o mundo aos poucos se esvai, o material com o que foi construída se desgasta, conhecemos mais a pessoa e, como conseqüência, conhecemos mais também sua imagem e às diferenciamos, às distinguimos. Atitudes mais livres, dúvidas expostas, choros, idéias, comportamento, podemos ver tudo se alterando.

Mas, Ela? Ela é diferente, nunca usou armadura, não se escondeu, não precisou ocultar o seu Eu. É sempre a mesma, “na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê”. Suas idéias e frustrações, segredos, personalidade não se alteram com o tempo ou a amizade. Ela se mostrou tal como é desde o primeiro instante e é assim que todos a conhecem. Uma pessoa livre de defesas, aberta ao conhecimento.

Disse isso a Ela um dia.

_Cuidado! Talvez minha armadura seja apenas mais resistente.




por Rafael Shimoda

quinta-feira, 4 de março de 2010

b u r a c o

Vem me ver,vem me ver..ou deixa eu ir te ver: -Que saudade é essa que sinto?! Socorro!!!

Saudades
: tem um buraco

enorme entre
os meus braços pra você
se encaixar bem perto de mim!

Qualquer coisa que se assemelha a você,
eu paro e presto atenção: cheiro,frase,
pessoas,lugares,olhos,bocas...
mas a felicidade da substituição
passa tão rápido
que nem chego a ficar feliz.
-não é você,não é você
e só serve você mesmo,mesmo!

Te tenho todos os dias por lembranças,
e eu passo horas pensando:
que você fica lindo molhado,descabelo,
descalço,pelado,dormindo,comendo,
falando,rindo e me olhando!
Ele é lindo,o mais lindo que eu consigo me lembrar!
É lindo até de longe,é perfeito!

Eu passo horas lembrando que tudo lembra você!

-e buraco preenchido!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tenho que falar isso baixo:

"O amor nos leva a loucura e ao esquecimento. Caímos num esquecimento tão louco,que esquecemos até que o amor acaba,não necessariamente para os dois,mas acaba. E tolo é aquele que crer no contrário."
É com esse trecho de pensamento que tive no ônibus,que começo a relatar os últimos dias:
Eu senti atração,vontade de estar cada vez mais perto, senti calor e vontade de ficar mais perto,senti paixão e vontade de ficar mais do que perto,de ficar dentro.
Depois sentir amor,o que transformou a vontade de dentro em saudade. Se eu pudesse,moraria nele e deixaria ele morar em mim!
Se era amor?! Sem dúvidas alguma que sim! Fiz planos e aceitei condições que nenhum mero apaixonadinho aceitaria. Passei reacreditar em caminhar com alguém do lado!
Apesar de não demonstrar,eu sou sim uma fraca! Não lutei,não gritei,não chorei e nem implorei pra você não abrir mão do que eu sentia.
Você nem sabe,mas nos últimos as suas alegrias têm sido os meus momentos de tristeza. Espero que você entenda o que eu quis dizer com isso,mas pra que fique claro ou quase isso,explico:
eu queria ser aquela que hoje te trás alegria,aquela que você escolheu amar,aquela que é mãe do seu filho e aquela que você passaria o resto dos dias ao lado (ou em cima).
Mas eu sabia que quase isso tudo iria acontecer,você sempre tentava e avisar,mas eu já estava muito feliz com tudo pra ouvi-lo.
Mas como uma boa amante,eu deixo você ir. É como aquele ditado ridículo: Eu quero que você seja feliz,seja lá com quem for (mentira,fico feliz porra nenhuma)!
E é isso,já que não tenho mais nada pra fazer,vou dormir (porra nenhuma também,morro de insônia)
Outro dia te escrevo mais,vou beber café!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010